"Quando a Bahia viro Pernambuco,e Pernambuco viro Bahia"

é o som  q vem do mangue...já cantava o falcão (o Rappa)

"só misturando pra ver no que vai dar.."

olha o Nandu Bantu  com o dj Raiz da Bahia.

Com Dj Zimba nas techniques

 Mary Marabaras com a cozinheira do rango pernambucano

Espaço cultural TARRAFA,em salvador

Dj Virgulino dominando as pick ups!!!!!

UM BAQUE  DE OLINDA PRA BAHIA......

MaracaTunes em Natal, Rio Grande do Norte!

Para quem ficou sabendo do show realizado na árvore de natal da cidade de Natal-RN, na semana entre o natal e o ano novo, aqui tem algumas fotos do evento, com Nandu Bantu convidado pelo grupo Rimas Classe A do Lado B  a representar os MaracaTunes.

Com Gofu e Juan fazendo o intercâmbio PE-RN

Com Dj Pingorá mandando ver nas Techniques

A galera curtindo o som dos MaracaTunes

"A turma em Natal curtiu o som e também estão afim de desenvolver uma pegada mais voltada à música de raiz"

Nandu Bantu

SÓ TEVE QUEM FICASSE INSTIGADO AO SOM DO BYTE VIRADO!

MaracaTunes se apresenta na bahiaaa...meu rei!!!!!!

        

SomdoMangue – Noite Pernambucana

Na quinta-feira, dia 20 de janeiro, acontece em Salvador, no Espaço Cultural Tarrafa a primeira noite de música pernambucana do projeto Latino African Groove. Na Festa Som do Mangue teremos a presença de dois Djs diretamente do Recife tocando o melhor da música negra e groove latino tipicos de pernambuco. Entre os ritmos teremos coco, ciranda, afoxé, maracatu, rock e claro o típico som moderno pernambucano conhecido nacionalmente como MangueBeat tendo como ícone Chico Science que será bem lembrado no set do DJ Virgulino que integra o Movimento Música para Baixar e traz um set de músicas livres e domínio público disponíveis por grupos de pernambuco pra baixar na internet.

Complementando a noite temos DJ Nandu Bantu apresentado o seu trabalho entitulado MaracaTunes – Byte Virado que mescla música eletrônica com música popular pernambucana como Maracatu, Coco e Ciranda.

Além da música a noite pernambucana traz ainda poesia de cordel e os versos do cantador nordestino Luar do Conselheiro que já caminhou com sua viola pelas terras de lampião e maria bonita. Tudo isso regado ao melhor da culinária pernambucana com petiscos, laricas e pratos feitos com as receitas dos mercados tradicionais do recife. Caldinho de feijão, peixe, escondidinho de charque, cartola. É de dar água na boca.

Enquanto o som rola serão projetadas imagens do Recife incluindo paisagens e festas populares como os blocos e agremiações de olinda. As imagens são uma seleção do Fotográfo Pedro Jatobá do Pontão de Cultura Digital iTEIA também sediado em Recife (PE).

Dj Dolores,tambem é de primeira

Adepto da coqueteleira de estilos, o sergipano/ pernambucano DJ Dolores (Hélder Aragão, 37) agrega eletrônica aos ecos das ruas nordestinas, da ciranda ao coco e até o brega no recém-editado Aparelhagem (Azougue/Ziriguiboom). Criador avesso às algemas dos gêneros, DJ Dolores oxigena o cenário com suas alquimias sonoras, cujo acúmulo de citações, referências e interseções convida a novas audições elucidativas.

Atuante desde antes da erupção oficial da cena manguebeat, em 1989, o DJ Dolores virou comandante de nave eletrônica em 1997 e tripulou a Orquestra Santa Massa (integrada por rabeca, guitarra, trombone e picapes) até o disco anterior, o dialético Contraditório?.

Autor de trilhas elogiadas para filmes como O rap do Pequeno Príncipe contra as almas sebosas, Narradores de Javé, balés (Desatino do norte, com o Corpo de Baile do Municipal de São Paulo) e peças (A máquina, de João Falcão), Dolores agora comanda a Aparelhagem, com destaque para a cantora/ autora Isaar.

Assim como Marcelo D2 busca a batida perfeita, o pernambucano/ sergipano navega na ''zona de confluência entre as várias expressões da tradição musical urbana do Norte/ Nordeste revistas sob a ótica da eletrônica''. O pulso do baião (numa batida dura, quase house) come solto em Salvo (The preacher) e na abertura De dar dó. A voz crua de Isaar dardeja a embolada: ''é da calçada pro transporte/ do transporte pro trabalho/ do trabalho para a morte/ a vida do operário''.

O maracatu rave Azougue serve o literalmente explosivo coquetel do mesmo nome que leva cachaça limão e... pólvora. ''Faz os caboclos dançarem a noite inteira'', informa ele no encarte. Na Ciranda da madrugada, de ritmo ralentado em relação ao pique original do estilo, há uma ''vibe'' de reggae. Já Sanidade remete à cena original brega do Pará, ao misturar carimbó e zouk caribenho a uma batida house fixa. Para não dizer que focou apenas o cenário nativo, Dolores, que faz excursões européias seriadas, evoca Emma Bovary, personagem de Flaubert, sob a névoa eletrônica de Rouen. Nada escapa à centrífuga pós-moderna.